As doenças emergentes e a resistência antimicrobiana são desafios globais que afetam a saúde animal, humana e ambiental. A crescente interação entre espécies, as alterações climáticas e o uso excessivo de antibióticos têm contribuído para o aumento destas ameaças, tornando essencial a adoção de medidas preventivas e eficazes.

 

 

 

1. O Crescimento das Doenças Emergentes

Doenças emergentes são aquelas que surgem ou aumentam em incidência dentro de uma população. Muitos destes agentes patogénicos têm origem zoonótica, ou seja, são transmissíveis entre animais e humanos. Alguns exemplos incluem:

• Gripe Aviária (H5N1, H7N9): uma doença viral altamente patogénica em aves, com potencial de transmissão para humanos.
• Febre do Nilo Ocidental: um vírus transmitido por mosquitos, que afeta tanto animais como humanos.

 

A prevenção destas doenças passa pela monitorização epidemiológica, pela vacinação e pelo controlo sanitário adequado.

 

 

 

2. Resistência Antimicrobiana: Um Problema Global

O uso de antibióticos tem levado ao aumento da resistência antimicrobiana, um fenómeno que compromete a eficácia dos tratamentos e coloca em risco a saúde pública.

 

Estratégias de Controlo da Resistência Antimicrobiana

• Uso Responsável de Antimicrobianos: prescrição apenas quando necessário, com base em testes de sensibilidade.
• One Health: abordagem integrada entre medicina veterinária, humana e ambiental para mitigar riscos.
• Monitorização e Políticas Reguladoras: legislação e fiscalização do uso de antimicrobianos na produção animal.

 

 

A luta contra as doenças emergentes e a resistência antimicrobiana exige um esforço conjunto entre veterinários, médicos, cientistas e legisladores. A implementação de práticas sustentáveis e de estratégias preventivas é essencial para garantir a segurança da saúde global.

 

 

 

 

 

 

Fontes:

https://as.com/actualidad/ciencia/sorpresa-al-detectar-un-virus-nunca-visto-en-conejos-y-liebres-de-espana-n/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Sa%C3%BAde_%C3%9Anica